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Alimentação

Alimentos ultraprocessados para cães: Por que evitar?

alimentos-industrializados estilo sardinha sendo oferecida por um tutor ao seu caozinho filhote de menos de 3 meses.

Os alimentos ultraprocessados fazem parte do cotidiano de grande parte da população. A vida atual está tão corrida que a maioria das pessoas não tem mais tempo de preparar a própria refeição. Dessa forma, acabam consumindo, mais e mais, alimentos industrializados, por esses serem mais práticos e estarem prontos para consumo.

Os alimentos in natura ou minimamente processados acabam, dessa maneira, participando cada vez menos do cardápio das pessoas. Assim, a população tem trocado hábitos saudáveis de alimentação por outros muito prejudiciais à saúde.

Então, vamos entender quais são os tipos de alimentos encontrados:

  1. alimento in natura: são aqueles encontrados em sua forma natural, obtidos diretamente das plantas e dos animais, sem que tenham sofrido qualquer alteração. São considerados “comida de verdade”: frutas, verduras, legumes, leite, ovos, carne.
  2. alimento minimamente processado: alimentos in natura submetidos a mínimas alterações, como limpeza, moagem, secagem, empacotamento, fermentação, resfriamento e congelamento. São exemplos: carne moída, hortaliças lavadas e embaladas, grãos secos e embalados, farinha de mandioca.
  3. alimento processado: são aqueles produzidos com adição de açúcar, sal, gordura, óleo ou outra substância que aumente a sua durabilidade ou palatabilidade: frutas em calda ou cristalizadas, queijos, legumes conservados em salmoura, sardinhas enlatadas.
  4. alimento ultraprocessado: são os produzidos por indústrias. Essa produção envolve várias etapas, técnicas de processamento e adição de ingredientes muitas vezes sintetizados em laboratórios (como os conservantes, emulsificantes, corantes e aditivos químicos). Esses alimentos são danosos à saúde e muito pouco nutritivos. Eles favorecem o acúmulo de gordura e a obesidade, o desenvolvimento de alergias, intolerâncias alimentares, além de outras tantas doenças inflamatórias e crônicas, como a diabetes e até o câncer.

São exemplos: sorvete, refrigerante, salsicha, macarrão instantâneo, margarina, biscoito recheado, temperos prontos, achocolatados.

Mas como fica a nutrição dos cães nesse mundo “mais prático”?

Nossos animais de estimação estão cada vez mais próximos do nosso convívio. Portanto, eles participam das nossas rotinas e muitos já são considerados membros da família, outros são tidos como filhos.

Essa aproximação faz que, também os animais, passem a adotar, de forma passiva, os mesmos hábitos alimentares de seus tutores (ou pais).

Assim, em busca dessa praticidade e agilidade exigida pela rotina maçante na qual vivemos, aos animais se passou a oferecer as rações e os petiscos industrializados, ambos alimentos ultraprocessados e, como já vimos, prejudiciais à saúde em muitos aspectos.

O novo desafio: a alimentação saudável

As pessoas tem, felizmente, se conscientizado cada vez mais sobre os malefícios do consumo exagerado dos alimentos ultraprocessados e a necessidade de se introduzir alimentos verdadeiros na dieta, a fim de garantir saúde e qualidade de vida.

Assim, tem sido notável o esforço adotado para mudança dos hábitos alimentares danosos, sendo as discussões sobre os benefícios e a importância da alimentação saudável é diária e cada vez mais sonora.

Quem ganha com isso? Todos! Não só nós humanos, mas também nossos amados animais de estimação.

Tutores de cães e gatos já procuram introduzir dietas saudáveis para seus animais e nunca falou-se tanto em alimentação natural. Ponto para a saúde!


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Referências Bibliográficas:

Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2014. (acesso em 01/07/2020)

FAO. Ultra-processed foods, diet quality, and health using the NOVA classification system. 2019. (acesso em 01/07/2020)

Rico-Campà Anaïs, et al. Association between consumption of ultra-processed foods and all cause mortality: SUN prospective cohort study. BMJ. 2019

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